Quando Começar a Investir?

Já quitei minhas dívidas, fiz uma reserva de emergência, agora quero começar a investir. Por onde devo começar: renda fixa, fundos imobiliários ou ações brasileiras?

Em primeiro lugar, parabéns por ter quitado suas dívidas e feito uma reserva de emergência! Você deu o primeiro e o segundo passo para alcançar a sua independência financeira. É só uma questão de tempo para você alcançar o seu objetivo final: fazer os recursos financeiros trabalharem em seu favor, provendo-lhe uma renda passiva e, lá na frente, ajudá-lo a conquistar uma aposentadoria digna e suficiente para seu sustento e o de sua família.

No entanto, ao começar a investir, você vai precisar levar em consideração as diferentes opções que existem no mercado financeiro e que estão disponíveis ao investidor pessoa física, tais como: renda fixa, fundos imobiliários e ações brasileiras, entre algumas outras opções mais sofisticadas. Neste artigo, vou explicar brevemente cada uma dessas três principais categorias de investimentos:

1) Renda fixa:

Renda fixa é uma classe de investimentos que envolve a compra de títulos que pagam uma taxa de juros predefinida ao investidor. Assim, ao investir em renda fixa, o investidor empresta seu dinheiro a uma entidade (governo, instituição financeira ou empresa) que emite esses títulos em troca de uma remuneração.

Ora, esses títulos têm características pré-determinadas, como prazo de vencimento, valor nominal e taxa de juros. Alguns exemplos comuns de investimentos em renda fixa incluem o Tesouro Direto, CDBs, LCIs, LCAs, debêntures e títulos de crédito privado.

A previsibilidade de retorno é a principal característica da renda fixa, pois a taxa de juros é estabelecida previamente, que permite ao investidor saber o valor que receberá no vencimento do título. Isso a torna uma opção mais conservadora em comparação com investimentos de renda variável, como ações.

Embora a renda fixa ofereça menor potencial de retorno em comparação com investimentos mais arriscados, ela também apresenta menor risco, proporcionando maior estabilidade e proteção do capital investido. Mas é importante lembrar que, mesmo na renda fixa, é necessário analisar fatores como a solidez da instituição emissora e a adequação do investimento aos seus objetivos financeiros. 

2) Fundos imobiliários:

Fundos imobiliários são investimentos coletivos em que diversos investidores se juntam para adquirir uma carteira diversificada de ativos imobiliários. Ao investir em fundos imobiliários, você adquire cotas desse fundo e se torna um cotista.

Esses fundos investem em diversos tipos de imóveis, como escritórios, shoppings, galpões logísticos, hospitais, entre outros. Utiliza-se o dinheiro dos cotistas para adquirir e gerir esses imóveis, buscando gerar renda por meio do aluguel e da valorização dos imóveis.

Os fundos imobiliários distribuem aos cotistas periodicamente os rendimentos conquistados na forma de dividendos. De modo geral, esses pagamentos ocorrem mensalmente.

Uma das principais vantagens dos fundos imobiliários é a possibilidade de investir no mercado imobiliário de forma mais acessível e com menor exposição a riscos individuais. Além disso, esses fundos oferecem liquidez, permitindo que os cotistas comprem ou vendam suas cotas na bolsa de valores.

É importante destacar que os rendimentos dos fundos imobiliários estão sujeitos a oscilações do mercado imobiliário e do desempenho dos imóveis na carteira do fundo. Portanto, recomenda-se analisar a diversificação e qualidade dos ativos do fundo, bem como seus objetivos de investimento antes de investir em fundos imobiliários.

3) Ações brasileiras:

Ações são títulos de propriedade que representam uma parcela do capital social de uma empresa. Ao comprar ações, você se torna acionista e proprietário de uma parte da empresa, compartilhando seus riscos e benefícios.

As ações são negociadas nas bolsas de valores, como a B3 no Brasil. Os investidores compram e vendem ações visando obter retorno por meio da valorização do preço das ações e/ou recebimento de dividendos, que são parcelas dos lucros distribuídos aos acionistas.

Diversos fatores influenciam o desempenho das ações, tais como os resultados financeiros da empresa, as perspectivas de crescimento, as condições econômicas, os eventos políticos e as mudanças no setor de atuação da empresa.

Investir em ações, contudo, envolve riscos, pois os preços podem flutuar significativamente no curto prazo. No entanto, historicamente, as ações têm apresentado um bom desempenho no longo prazo, superando outros investimentos.

O investidor deve, porém, realizar uma análise cuidadosa das empresas, acompanhar o mercado e considerar a diversificação da carteira ao investir em ações. Além disso, é importante adquirir conhecimento sobre o funcionamento do mercado de ações e buscar orientação de profissionais especializados. 

Ao decidir por onde começar, leve em conta seus objetivos financeiros, horizonte de investimento, tolerância ao risco e conhecimento sobre cada tipo de investimento. Ou seja, muitas vezes, é importante diversificar sua carteira e ter uma combinação dessas opções, adaptando-as à sua situação e perfil de investidor. Considere também buscar orientação de um profissional financeiro qualificado para ajudá-lo a tomar decisões bem fundamentas.

Em suma, vamos explicar melhor cada uma dessas opções de investimento. Onde investir, quanto investir, o que é renda fixa e renda variável, os tipos de ações, de fundos imobiliários, de renda fixa etc. Sucesso para você e para seus investimentos!

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